Aloysio de Oliveira, António Carlos Jobim


Mas pra que?
Pra que tanto céu?
Pra que tanto mar? Pra que?
De que serve esta onda que quebra?
E o vento da tarde? De que serve a tarde?
Inútil paisagem
Pode ser que nao venhas mais;
Que nao venhas nunca mais...
De que servem as flôres que nascem pelos caminhos?
Se meu caminho sozinho é nada...